segunda-feira, agosto 11, 2008

Crayon




Quero abrir meu compasso
Esquadro com vista para o mar
Escala para um novo abraço
Daqueles que formam par

Já vejo com distancia infinita
Aquilo que hoje é folha maldita
Entre rascunhos de dor e cansaço
De um retilíneo e desbotado traço

Uma historia de caligrafia torta
Descrita com mãos de aço
Sem despedida e sem abraço
Com capa dura de alma morta.

Mas antes uma borracha bem vinda
Naquilo que dizia linha já escrita
Hoje ando a procura de cor de tinta
Para um novo desenho de vida.

Foto por Roberto Cicchine

5 comentários:

pp1993 disse...

a nossa vida, a gente desenha e pinta com cores e traços da experiência e das emoções.Ao menos, é o que tentamos fazer. Lindo poema, como sempre... não me canso de dizer o quanto gosto de passar por aqui! beijos

Anônimo disse...

Sei nada sobre isso não,,, ando mesmo querendo sorvete de hamburguer e pamonha azul. Buff!

Abraços e novas invenções!

Anônimo disse...

querido!

saudades imensas dessa tua escrita tão apurada.

beijos.

Lua Durand disse...

como sempre, versos cheios de prosas.

bonito de encher os olhos de sorrisos e lágrimas.

essas tuas linhas vão longe.

abraço.

Anônimo disse...

Vim vi e gostei.
Ainda mais ler ouvindo you´ve got to hide your love away...
quero ler o resto com mais calma
abração
Flavia