Vou escrevendo estas linhas como quem não se preocupa
Em preencher os espaços com as palavras e sentidos certos
Simplesmente escreverei assim o que me acontece
Feito gestos a apontar direção para alguém perdido.
Vou procurar dizer o que sinto sem pensar no que sinto
Descolando as palavras da razão e a mente das idéias
Queimando as pontes do pensamento para que não tenha saída
Tão somente eu preciso não saber que não sei.
Despir-me-ei do tanto que escolhi aprender
Acharei um modo de esquecer o que me ensinaram
Raspando o gelo com que cobriram meus sentidos
Serei eu sem capa e sem mascara apenas alguém que sente.
Assim continuo a escrever ora bem, ora mal,
Ora errando, ora acertando o que quero dizer,
Por vezes caindo, mas acreditando que posso continuar
Indo sempre pelo meu caminho feito um animal cego.
Sou um descobridor de mim e do mundo
Alguém ao encontro das sensações verdadeiras
Chegando ao destino desvendo o que realmente existe
E o que existe é não precisar aprender
Porque trago minha natureza a uma nova natureza
E o que levo para minha natureza é o meu próprio eu.
Foto por Renato Brandão
Em preencher os espaços com as palavras e sentidos certos
Simplesmente escreverei assim o que me acontece
Feito gestos a apontar direção para alguém perdido.
Vou procurar dizer o que sinto sem pensar no que sinto
Descolando as palavras da razão e a mente das idéias
Queimando as pontes do pensamento para que não tenha saída
Tão somente eu preciso não saber que não sei.
Despir-me-ei do tanto que escolhi aprender
Acharei um modo de esquecer o que me ensinaram
Raspando o gelo com que cobriram meus sentidos
Serei eu sem capa e sem mascara apenas alguém que sente.
Assim continuo a escrever ora bem, ora mal,
Ora errando, ora acertando o que quero dizer,
Por vezes caindo, mas acreditando que posso continuar
Indo sempre pelo meu caminho feito um animal cego.
Sou um descobridor de mim e do mundo
Alguém ao encontro das sensações verdadeiras
Chegando ao destino desvendo o que realmente existe
E o que existe é não precisar aprender
Porque trago minha natureza a uma nova natureza
E o que levo para minha natureza é o meu próprio eu.
Foto por Renato Brandão