sexta-feira, abril 27, 2007

A máquina e o homem


Pensei em acordar e viajar
Passar por esse tempo mesquinho
De homens e máquinas a produzir
Cascas humanas enferrujadas e amargas.

Se me lembro do meu tempo infante
Lembro de tudo mais leve, mesmo
Naqueles que barba e bigode escondia
Existia gesto e olhar assim, feito poesia.

E agora que brinquedo inventar
Para elevar ao sonho tantos inumanos?
Produzirá a tecnologia de hoje
Invento que possa o humor modificar?

Sinto, cada qual terá que o seu criar,
Não há fábrica ou Deus que o faça.
Aonde comprar, como pagar,
Por um brinquedo que não tem preço.

E chama-se simplesmente alegria!

Foto por Mariana Vasconcellos

4 comentários:

Camis disse...

alegria, maravilha!!!!

Alê Quites disse...

Eu quero ir nessa viagem também. Você me leva?!
Beijos*

Anônimo disse...

E a alma do poeta viaja e vaga por lugares nunca antes explorados.


Bjosssssss

mariana vasconcellos disse...

obrigada!

mariana vasconcellos