quarta-feira, abril 11, 2007

A cada dia


Todos os dias eu te vejo
Salvo os que morro
Quando não me reconheço
Mas como te amo.

Amo mesmo você
Ou será engano?
Ilusão de ser humano
Por pernas, seios e ombro.

Amo tão forte
Feito dor de corte
E quando me desfaz
Um menino chora.

Quando rindo, dançando,
Miro teus falsos passos
Ante o tropeço, antes a queda,
Corro, te alcanço, te protejo.

Amor de cavalheiro
De um século e meio
De durar o ter e querer
De ir até o fim de mim.

E se segue o amor,
O que compreender?
Somos o numero perfeito
Um resultado de dois.

De um amor tão disparado
Que sempre chega primeiro
Antes do orgulho e desanimo
Ou da má noticia do carteiro.

Não sei quanto me custa
Manter esse sentimento
Nunca me fiz pergunta
Sobre algo que desconheço.

Apenas lembro me deixar invadir
Por dois olhos certeiros
Por um coração cheio
E um colo vazio.

Amo a mesma, você,
Amo o mesmo amor
Que se reinventa
Só para me fazer...
Continuar te amando.

Foto por Bruno Miranda

6 comentários:

Juliana Marchioretto disse...

ah, o amor.....
bjo

Ivã Coelho disse...

Um amor ao infinito.

Irrepreensível.

Abçs

Anônimo disse...

Amor para várias vidas.

Um amor para amar e amar...

Lindos!!

Bjos.

Anônimo disse...

Como tem que ser e lindo de se ler

beijo da prima

Cristiano Contreiras disse...

sentidos plenos, de cá contemplo.

Anônimo disse...

Suspiros e suspiros...Que lindo!
Beijos,
Selle