sexta-feira, novembro 25, 2005
Antes de morrer
Aponta a ponta
Na certa acerta
O alvo a seta espera
Acerta no alvo
E se foi sumindo
Zunindo contra o vento
Chegando e acertando
Tiro certeiro bem no meio
Me mudou por inteiro
O sangue correndo
O coração batendo
No rosto vermelho
Os olhos em desejo
Se esperar chego cantando
Se correr corro em pranto
Dor de poeta não tem cura
Não tem manto nem encanto
Que a faça partir
Morri de infarto profundo
Do alto da flecha no alvo
Sussurrei encantado
Seu nome.
Foto por surpresa atrás da porta
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