Oh menina aflita o que fazes deste lado escuro da calçada?
Tentando tapar os buracos tristes desta tua varia estrada,
A margem dos caminhos vendo ir sozinho teus passos sombrios
E recordando do tempo os dias de luz mansa clareando teus desvios.
Deste longe alteio segue minha prece ante o dia madrigal que acontece,
Peço crendo com fé para ti alcançar o que a vista não há de ver,
Que a razão não te leve para o lugar breve do pensar e não sentir,
Desassossego puro de um coração puro ao encontro do desistir.
Oh menina rica porque continuas aqui sempre descalça
Passando pela pressa do fazer mesmo sem saber o porque?
Pobre alma de pranto vivo a embaçar tuas lentes e meu sorriso.
O mais triste é saber que são verdadeiras tuas lágrimas minhas,
Que vão se espalhando, esfarelando, por aqui e ali sobre todas as coisas,
Feito pó de asa de mariposa que o vento vai e leva a contento.
Obrigado menina, por vir até aqui mesmo sem saber se eu viria.
Digo, belo são seus anseios, assim tão finos como a palma de uma criança.
Oh menina, só não queira para si uma casa de acasos com quartos vagos,
A sorte é algo frágil na roleta da vida, quando pensas que a tens,
cai logo em seguida...
Tentando tapar os buracos tristes desta tua varia estrada,
A margem dos caminhos vendo ir sozinho teus passos sombrios
E recordando do tempo os dias de luz mansa clareando teus desvios.
Deste longe alteio segue minha prece ante o dia madrigal que acontece,
Peço crendo com fé para ti alcançar o que a vista não há de ver,
Que a razão não te leve para o lugar breve do pensar e não sentir,
Desassossego puro de um coração puro ao encontro do desistir.
Oh menina rica porque continuas aqui sempre descalça
Passando pela pressa do fazer mesmo sem saber o porque?
Pobre alma de pranto vivo a embaçar tuas lentes e meu sorriso.
O mais triste é saber que são verdadeiras tuas lágrimas minhas,
Que vão se espalhando, esfarelando, por aqui e ali sobre todas as coisas,
Feito pó de asa de mariposa que o vento vai e leva a contento.
Obrigado menina, por vir até aqui mesmo sem saber se eu viria.
Digo, belo são seus anseios, assim tão finos como a palma de uma criança.
Oh menina, só não queira para si uma casa de acasos com quartos vagos,
A sorte é algo frágil na roleta da vida, quando pensas que a tens,
cai logo em seguida...
Foto por Bruno Miranda
6 comentários:
Eu confesso que me enxerguei um bocadinho nessa menina...
beijo
"Feito pó de asa de mariposa que o vento vai e leva a contento."
Hum, adorei as palavras, tudo muito cheio de vida, sabor e cheiro.
Ah! Só não concordo que a sorte seja algo frágil na roleta da vida. A sorte é forte, mas tem que ser entendida para ser útil.
Beijos*
Hum...recebi a sua justificativa sobre a sorte.
Só tenho a completar: Bravo! Adorei.
Beijos*
Uma menina!
Ela é só uma menina.
Beijo!
Belas letras.
abçs
Bom final de semana!
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