sexta-feira, outubro 24, 2008

Irmão




E eu nem sei o quanto somos irmãos
Mas sei se pudéssemos ser seriamos mais
Desde criança até outra encarnação.
Lembro dos dias de bola, jogos antigos e televisão,
Dos sonhos, dos medos e de pegar na minha mão.
Das pranchas de isopor e dos patins no Zépellin,
Cabanas na cama e travesseiros mortais
Dos super-heróis e capas que não temos mais.
Somos ainda moleques de tantas historias
Guardadas na memória desses dois sempre irmãos.
É que deu vontade de te chamar, de correr e pular,
Pique esconde na rua e me esconder no seu lugar
Vem pra cá brincar me abraçar e começar tudo de novo.

- Tem pessoas pelas quais daria uma vida,
Por você eu daria duas. Te amo sempre.