domingo, agosto 09, 2009

Doentes e Imperfeitos




Não me preocupo com a métrica
E porque haveria eu me preocupar?
Se nem eu tenho duas mãos iguais.

Não quero perfeição, quero imaginação,
O caminho divino de ser o que for,
Olhar e comover-me, sorrir e alegrar-me.

Aos imperfeitos devo o que aprendi,
Aos doentes devo o que esqueci,
E a Deus agradeço os imperfeitos e doentes,

Porque assim posso seguir na vida ...
Natural como o levantar da folha ao vento
Em uma clara simplicidade de alma.

Foto por Alexandre Guerra